Escritório Virtual – Boletim Agosto 2024

Escritórios Virtuais e Meio Ambiente (II)

Serviços Compartilhados


 

No Informativo Espaço 2D de julho discutimos a Economia Circular, suas vantagens ambientais e como os escritórios virtuais se enquadravam nesse conceito.

Hoje trataremos dos Serviços Compartilhados, uma das áreas da Economia Circular e aquela que melhor explica os benefícios ambientais dos escritórios virtuais.

O conceito de serviços compartilhados se inicia junto com a própria civilização: ao se organizar em cidades, as primeiras comunidades viram que fazia sentido compartilharem atividades de uso comum, como proteção (exército), adoração aos deuses (sacerdotes), conservação e limpeza, entre outros. Esses serviços eram controlados pelo Estado e pagos através da arrecadação de impostos.

Logo foram surgindo iniciativas individuais com a mesma ideia compartilhando, ainda que em caráter temporário, alojamento (albergues), de refeições (restaurantes), ensino (escolas) etc.

Durante milênios, o compartilhamento de serviços privados teve lógica puramente econômica: empreendedores em busca de lucro do lado da oferta, consumidores em busca de menores preços do lado da demanda. Mas a mudança na escala de produção a partir da Revolução Industrial e o surgimento de um novo problema — o impacto ambiental — fez que com que o compartilhamento de serviços passasse a ser visto sob novas lentes: as do desenvolvimento sustentável.

Ao compartilhar infraestrutura reduz-se a espiral construtiva que pressiona a exploração dos recursos naturais, a emissão de poluentes na atmosfera, a produção de rejeitos e lixo, a contaminação dos corpos hídricos. A começar dentro das empresas, com a criação de centros de serviços comuns, até mudanças no planejamento urbano para estimular o transporte público, o esforço para um compartilhamento de serviços cada vez mais amplo tornou-se uma diretriz na economia moderna.

A essa altura o leitor e a leitora perguntarão: e o que tem a Economia Circular a ver com os escritórios virtuais?

A resposta está no conceito de otimização de recursos pelo seu compartilhamento. Enquanto o reuso e reciclagem têm aplicação direta na produção industrial, o compartilhamento visa o setor de serviços. Ele explica a lógica produtiva e o impacto ambiental positivo de empresas de diferentes setores como transporte (Uber, 99), lavanderia (5àsec, Laundromat, 60 minutos), imóveis (Airbnb) e escritórios (Escritório Virtual Espaço 2D, claro!)

Ao optar por serviços compartilhados o consumidor vai além da egoísta lógica econômica: estará optando também por uma solução ambientalmente sustentável, otimizando os recursos produtivos e, consequentemente, reduzindo o estresse ambiental pela menor demanda por matéria-prima e menor produção de resíduos.

Já neste século, o desenvolvimento da internet e a disseminação dos smartphones tornou a oferta de serviços compartilhados muito mais fácil e com maior alcance. Hoje já se fala em Economia Compartilhada e empresas como Airbnb, Uber, 5àsec e TaskRabbit se juntam a serviços locais como o Escritório Virtual Espaço 2D para oferecer soluções que otimizam a infraestrutura existente, reduzem o desperdício e criam um ciclo virtuoso que beneficia o meio ambiente.

Tomemos o exemplo dos escritório virtuais: sua utilização em larga escala reduz a necessidade de expansão imobiliária,  produção de mobiliário e deslocamento urbano. Menos exploração de recursos naturais, produção industrial e emissão de gases do efeito estufa. Cada vez que alguém contrata dos serviços de um escritório virtual está se unindo ao esforço mundial por uma economia mais sustentável e de menor impacto ambiental. E, de quebra, ainda economiza!

O planeta, e o seu bolso, agradecem.

Se o assunto meio ambiente lhe interessa, confira outros textos em que abordamos o tema:

Informativo Espaço 2D de fevereiro de 2020

Informativo Espaço 2D de maio de 2021