Escritório Virtual – Boletim Janeiro 2022

Eficácia 2

Em nosso informativo veiculado mês passado, (“Esperança 2”), fizemos um contraponto com o texto de dezembro de 2020 (“Esperança”), marcando o avanço da vacinação contra a covid-19 e o vislumbre de um cenário mais otimista adiante. Este mês, faremos uma comparação do momento atual com o de janeiro de 2021, quando publicamos o informativo intitulado “Eficácia”.

Na ocasião, debatia-se a qualidade das diferentes vacinas. Passados 12 meses, confirmamos nossa visão, à época, de que a verdadeira eficácia consistia na quantidade — mais do que na “qualidade” — dos diferentes imunizantes. Hoje, os meios de comunicação informam que a América do Sul é o continente com maior taxa de imunização contra a Covid-19.


 

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Esse sucesso não se deveu à preferência por esta ou aquela vacina, mas pelo entendimento da necessidade e urgência em se vacinar. Inclusive, as pesquisas mais recentes indicam que a mescla de imunizantes a partir da 3ª dose confere uma proteção mais eficaz. De fato, já se observa por aqui a redução das mortes e hospitalizações, mesmo depois do surgimento da nova e agressiva variante ômicron.

Cabe agora a nós, sul-americanos vacinados, “infectar” o resto do planeta com a cultura da vacinação, uma tradição no Brasil desde a chegada da Corte Imperial portuguesa: dom João VI, que já tinha perdido dois irmãos e um filho acometidos pela varíola, ordenou em 1811 a criação da Junta Vacínica da Corte, com a missão de implantar a vacinação em todo o Brasil. Antes, ainda em Portugal, ele fizera seus filhos serem vacinados em público, para dissipar o qualquer temor dos súditos portugueses.

Que venha, então, o Novo Ano, e com vacinas — para que os votos de “saúde” se materializem para todos os brasileiros.

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