Escritório Virtual – Boletim Julho 2024
Escritórios Virtuais e Meio Ambiente (I)
Economia circular
As graves inundações causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul trouxeram às primeiras páginas dos jornais (ou, como você que é mais jovem do que eu prefere, ao cabeçalho das páginas da internet e aos trending topics das redes sociais…) a recorrente discussão sobre a ação do homem e as mudanças climáticas.
O meio ambiente é um dos meus temas preferidos. E por isso fiquei surpreso quando pesquisei nossos registros e percebi que apenas duas vezes a questão ambiental foi o tópico principal do nosso informativo mensal.
No Informativo Espaço 2D de fevereiro de 2020 discutimos a responsabilidade humana em catástrofes envolvendo a terra, a água, o fogo e o ar (confira no link acima: é um dos meus textos preferidos!).
Já no Informativo Espaço 2D de maio de 2021 abordamos a questão dos investimentos privados em saneamento público, até pouco o patinho feio das políticas de infraestrutura.
Hoje vamos conversar sobre a Economia Circular. Inspirada na própria natureza onde, como dizia Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, a Economia Circular se assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
A ideia chave da Economia Circular é dissociar o crescimento econômico do aumento no consumo de recursos. Busca-se assim uma alternativa à Economia Linear, caracterizada pela progressiva exploração e esgotamento dos recursos naturais. A Economia Circular é uma das bases do crescimento sustentável: uma saída para que os benefícios da revolução industrial não sejam perdidos com a destruição ambiental.
O tema foi alvo do G20 Brasil, ora acontecendo na cidade de Manaus onde se pré-aprovou um documento sobre gestão de resíduos com a perspectiva social e a dos povos originários na formulação de políticas ambientais.
A essa altura o leitor e a leitora perguntarão: e o que tem a Economia Circular a ver com os escritórios virtuais?
A resposta está no conceito de otimização de recursos pelo seu compartilhamento. Enquanto o reuso e reciclagem têm aplicação direta na produção industrial, o compartilhamento visa o setor de serviços. Ele explica a lógica produtiva e o impacto ambiental positivo de empresas de diferentes setores como transporte (Uber, 99), lavanderia (5àsec, Laundromat, 60 minutos), imóveis (Airbnb) e escritórios (Escritório Virtual Espaço 2D, claro!)
Ao optar por serviços compartilhados o consumidor vai além da egoísta lógica econômica: estará optando também por uma solução ambientalmente sustentável, otimizando os recursos produtivos e, consequentemente, reduzindo o estresse ambiental pela menor demanda por matéria-prima e menor produção de resíduos.