Escritórios Virtuais ao Redor do Mundo (4): Paris

O que mais resta para ser escrito sobre esta que é, na opinião de muitos (e em minha opinião também), a mais bela cidade do mundo?

Situada em um vale sem maiores atrativos, banhada por um rio tímido e sem qualquer outro acidente natural (montanhas, lagos etc.) relevante em sua paisagem, Paris conseguiu, graças ao engenho e arte de um povo banhado em cultura e história, tornar-se o paradigma da polis moderna: tradicional e contestadora, sagrada e pagã, conservadora e cosmopolita; nela todas as facetas da vida urbana se encontram, se chocam e se completam, de um modo absoluta e surpreendentemente harmonioso.

Se, por um lado, a Notre Dame se ergue sobre as ruínas romanas de um templo dedicado a Júpiter, um obelisco egípcio de 3.300 anos marca o local onde os jacobinos montaram a guilhotina ― lâmina simbolicamente divisória das Eras Moderna e Contemporânea. Caminhando pelas pedras históricas, turistas distraídos buscam as largas calçadas da Avenida Champs-Élysées enquanto lotam seus celulares com imagens que, sem qualquer esforço, surgirão tão belas quanto os cartões-postais que decoram as boutiques de souvenirs.

Mas, dizia eu, o que resta mais para se dizer sobre Paris? Tendo-a visitado em diferentes épocas, nunca deixo de me surpreender pelas suas cores. Cores dos pratos tentadoramente exibidos nos restaurantes. Das flores cuidadosamente distribuídas nos geométricos jardins. Das peles e roupas da população de origem árabe, africana, caribenha, asiática e sul-americana além, é claro, europeia. Dos quadros reverentemente expostos nos museus ou despreocupadamente exibidos pelos artistas de rua. E, principalmente, cores do céu de Paris.
Emoldurando o verde-escuro dos tetos de ardósia, o céu parisiense varia dos sóbrios tons de cinza outonais aos feéricos azuis de verão. Em fins deste último agosto, quando os dias se estendiam generosamente até as 21 h, o róseo crepúsculo dava lugar, em questão de minutos, a um azul-cobalto cortado pelos fachos dourados que iluminam os grandes monumentos da cidade. Hora de apontar o celular mais uma vez…

Escritórios virtuais em Paris

À parte o lado turístico, cultural, histórico, artístico, arquitetônico e gastronômico, Paris é, voilá, também uma cidade de negócios. Com voos internacionais para qualquer lugar do mundo, um respeitável centro financeiro e escritórios de grandes empresas nacionais e estrangeiras, Paris movimenta mais de € 500 bilhões anualmente, cerca de ¼ do PIB da França.

Maior destino turístico do mundo; sede de 38 das 500 maiores empresas da Fortune, quartel-general de diversos organismos mundiais, como a UNESCO; Paris é reconhecidamente uma das três cidades mais importantes e influentes do planeta.

Tanta movimentação se reflete, é claro, em uma grande oferta de escritórios virtuais. Aproveitei minha mais recente estada na cidade para conhecer o Multiburo, centre d’affaires com escritórios em várias cidades de França e Bélgica. Dentre os endereços da empresa em Paris, escolhi um perto do meu hotel: o Multiburo Opéra, situado próximo à Ópera Garnier, à Bolsa de Paris e Grands Magasins, como Galeria Lafayette e Printemps.

Situado em um tradicional prédio de seis andares, totalmente reformado, com instalações elegantes e funcionais, o escritório oferece salas equipadas com telefone e internet, 60 postos de trabalho em espaço compartilhado, 3 salas de reunião e domicílio fiscal.

Assim como em Paris, no Rio de Janeiro também se podem encontrar serviços de escritórios virtuais com qualidade de primeiro mundo. E se não temos museus, jardins e vinhos tão bons, podemos oferecer praias, natureza e um cafezinho acompanhado da tradicional simpatia carioca!

(Publicado originalmente em 27.02.2009)

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